domingo, 30 de dezembro de 2007

Uma musica inconveniente…




Se toda a gente neste fim de ano 2007 se preocupa com a suposta bomba nuclear paquistanesa deixada nas mão de um militar de bigode; o povo não deveria esquecer que o nosso novo amigo de negócio chinês ainda possui dentro do seu território armas capazes de aniquilar governos, senão civilizações.
Banalmente atirados para o Youtube por aquilo que podemos ingenuamente julgar como sendo obra de um simpático geek americano de 150 kg de passagem a China, os "Shan Ge Jiao" ("Ensino do canto tradicional" em chinês) não são mais do que o desfile de propaganda militar comunista mais impressionante desde os desfiles particulares
do bonitão de óculos de sol Kim Jong Il.
Loucos são os ocidentais que embriagados de auto-satisfação e condescendência militar, comentam gozando com aqueles que tanto lhes podem parecer como o canto trivial de uma banda de japoneses ou de coreanos ou de whathevers, enquanto frente aos seus olhos de vidro dançam nos seus ecrãs os três cavaleiros do apocalipse.
Daquilo que é possível filtrar sabe-se que este tipo de formação constituída por um homem e três mulheres é o padrão tradicional do canto clássico das regiões de Yunnan e mais globalmente do Norte Este da China que ganha as suas verdadeiras dimensões nas festividades dedicadas à Deusa das Lanternas Chinesas, onde os habitantes de dentes afiados apreciam, bêbados de sangue, o monstro que a sua demoníaca tradição levou ao mundo.
O nome dos três indivíduos ainda não está identificado e as suas identidades ainda são mais do que confidenciais, da mesma forma que uns eventuais mp3s em sites chineses não se encontram disponíveis (e a Deusa das Lanternas sabe que nesse domínio tudo se arranja) prova incontestável de que o governo chinês ainda guarda imensas cautelas em relação ao assunto. Tentaremos logo que possível trazer aos nossos aterrorizados leitores mais noticias acerca do assunto.
Se a comunidade internacional faz "orelha surda" em relação ao assunto, é a ONU inteira que secretamente sustenta a sua respiração ou mais precisamente os seus orifícios auditivos.
Porém, enquanto todos se alarmam, Portugal recém-saído de uma presidência da união europeia que a \comunicação social só pode ver como brilhante já que portuguesa; o país tem desta vez a verdadeira possibilidade de mudar o rumo da Historia e salvar o Ocidente livre que tanto valorizamos. Com efeito, depois de tantos anos de pesquisa militar sem frutos em que apenas o chip para telemóvel se revelava como realmente mortífero, Portugal mantinha secretamente nas suas montanhas a arma que conferia ao Salazarismo a conquista do globo: O Rancho. Um ouvido perspicaz não terá deixado de reparar que os gritos agudos associados às letras populares desses três mercenários, são estranhamente parecidos com as armas artesanalmente fabricadas pelo aborrecimento e frustração sexual da gente da terra da Marisa.
O rancho será uma vela no abismo mais escuro que a humanidade já conheceu? Será o rodopio dançante suficientemente forte para lutar contra o passo bailante improvisado dos três manchus? Porquê tanta violência por parte do Império do Meio depois da sua tentativa de envenenamento das nossas crianças com os químicos dos brinquedos? Demasiado não será demasiado? Too much is not too much?
É o futuro e apenas ele que egoistamente guarda nos seus braços fortes e viris a resposta a todas essas perguntas...
Despeço-me desejando-vos um Feliz (e último?) Ano Novo.

两个婆娘一个郎: Liang Ge Po Niang Yi Ge Lang (Duas jovens casadas e um “gajo”)





现打斑鸠现钳毛: Xian Da Ban Jiu Xian Qian Mao (Quando aparece andorinha aparece o cabelo)






两个都是发情猫: Liang Ge Dou Shi Fa Qing Mao (Os dois são gatinhos em puberdade)






清水龙潭插竹竿: Qing Shui Long Tan Cha Zhu Gan(A água clara do HeiLongTan entra nos paus de bambu)






新潮裤子倒着穿: Xin Chao Ku Zi Dao Zhe Chuan (Essas calças de moda escorregam logo que se vestem)






给你捏了喊老娘 (Tu deste te me uma avó que grita para eu tratar)






Ps: Agradeço ao Leinad por me ter oferecido essa jóia do universo militar chinês
Ps2: Porque esta gente tem a mania que tem ecrãs de computadores gigantes serão feitos novos tamanhos para o wallpaper…


quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

183 Centímetros de calor





O fenómeno boys band no que deveria ter sido abandonado… Quer dizer proporcionar ao público não só a qualidade musical e a beleza masculina perfeita não se limita apenas a uma opção musical mas sim a um sinal de civilização.
Hoje em dia a Europa esta cada vez mais perdida nas mãos de cantores isolados cujo físico pode as vezes deixar a desejar e que as vezes até nem dançarem sabe.
Para aquecer as lembranças e saborear o sabor genuíno da verdadeira musica como o Mozart o teria entendido se tivesse tido acesso a salas de musculação na altura, What the 负课 tem o prazer de vos apresentar os 183 Club!
183 Club é uma boys band de Taiwan e são provavelmente um dos grandes responsáveis da obsessão do governo Chinês em possuir Taiwan, dominar os corpos perfeitos desses Apolos dos tempos modernos daria a volta a cabeça de qualquer dirigente político que se respeita.
Criado em 2004 a banda é composta por Johnny Yan, Sam Wang, Ming Dão e Ehlo Huang, jovens taiwaneses cujos músculos brilham do suor que os relâmpagos artificiais dos seus vídeos clips fazem cintilar como um jantar de natal de cem mil velas no olhar de um mendigo de 10 anos da época Vitoriana Inglesa.
Se o titulo vos deixa algo curioso, saibam que o numero 183 não foi escolhido por acaso, com efeito esse numero equivale a media de tamanho dos elementos da banda. Assim sendo podemos concluir que 183 Club é uma excelente maneira de dar a entender ao primeiro ouvinte que aquilo que se encontra no seu CD é um concentrado supra sumo de chineses cujo tamanho os deixara fantasiar pelos seus numerosos centímetros de prazer, ao seja pode se comparar o titulo da banda a um siglo de qualidade semelhante ao “carne alentejana” ao “bacalhau da Noruega”
Mas treva de palavras o melhor é simplesmente deixar vos saborear uns petiscos cuidadosamente escolhidos:

"I'm So Hot"




"Bomba Bomba"




"Magic Room"




"Affective Line"




"Perfect lover"




Conquistados? o What the 负课 oferece uma pequena prenda para prolongar o prazer no vosso desktop com este fantastico wallpaper:

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Ko one: De todas as Lichias essas são as mais azedas...



Em Portugal quando um puto é uma escumalha mal comportada, apenas lhe fazemos tirar uma licenciatura e na maior das hipóteses acabara por ser um dos membros mais qualificados da praxe Hardcore, ou eventualmente um dos membros do controlo de qualidade de uma produtora de álcool qualquer (daqueles que não voltem a cuspir no copo cuidado).Tudo isso para dizer que em Taiwan existe para essas criaturas uma turma especial, já que eles não julgam necessário fazer lhes passar por estudos superiores (sabe se lá porque) os maus elementos são enviados para a turma cujo nome só nos poderá fazer lembrar o mandarim no seu esplendor: Ko One!! Rapazes e raparigas vindos de todos os cantos do país (ou província escolhem segundo a vossa apreciação seus comunas!) formam um grupo homogéneo de dreds em uniforme escolar armados com correntes e tacos de basebol (provavelmente o seu material escolar para uma disciplina desconhecida do país das bifanas) que se reúnem numa sala cuidadosamente decorada pelo designer particular de Sam o puto após um ataque epiléptico.

Taiwan sabendo proporcionar a sua juventude exemplos de sucesso, é com prazer que as aventuras dos nossos corajosos camaradas podem ser desde 2005 seguidos nos ecrãs de televisão e por consequente nos ecrãs de computadores.
Porque nem toda a gente tem a paciência de sacar um episódio cujo peso avizinha os 700 mb e que pode sempre ser acompanhado por um dos simpáticos vírus chineses, o “What the 负课!” sacrifica tal um martírio para a gloria de todo um pais, a saúde dos seus computadores para vos proporcionar o relato dessa jóia do jovem século XXI.
É um dia como aos outros para os alunos de Ko One e a sua habitual recepção pelo director adjunto, que pela ocasião afeiçoa sempre vestir-se como um GNR em noite de gala, um salto firme de 20 metros frente a um blue screen, uns passos de danças num corredor digno das piores escolas palestinianas e estamos todos na sala de aula, quase indiferentes frente aos milagres que a pouco realizaram, prova que o Cristo é claramente uma noção sobrevalorizada nos dias de hoje.
Da turma destacam-se três elementos todos eles fazendo parte de um ranking KO, classificação que a maneira de um miss pacman atribui pontuações aos estudantes pelos seus feitos em lutas organizadas:

Sha Jie (Huang xiao rou) numero 13 do ranking. A loira (verdadeira?) taiwanesa, animada por uma raiva tal que a explicação de tanta frustração poderia apenas ser justificada por um argumento machista ao qual não me vou atrever a mencionar por ser um homem educado, é a líder do grupo feminino da turma e uma das maiores causas de poluição sonora em Taiwan conjuntamente com comunistas gigantes armados com megafones.

Jin Bao San (Zhang Hao Ming): O pior aluno da turma é o numero 135 do ranking, e fazem com o seu grupo os representantes de um grupo cómico patético, no qual a sua acção central consiste em utilizar os seus ataques de histeria e mímicas faciais e eventualmente tentar comprometer os planos do nosso valoroso herói chamado:

Wang Da Dong (Jiro Wang), mais rebelde que o mais azedo dos moranguinhos, o puto hipócrita faz se de menino bonzinho frente aos pais enquanto a primeira ocasião troca a sua bicicleta por uma harley (ignora-se como a existência de um bólido secreto pode ser ocultada tão facilmente de uma autoridade parental, como tal what the负课concluí que os pais so podem ter uma severa deficiência mental). Numero 3 do Ko One com 9000 pontos, a fantasia pré adolescente para asiáticas esta bem decidido a manter o seu titulo.
Mas hoje os seus planos estão em perigo porque o outro numero 3, o belo, inteligente, rico e fantasticamente ornamentado por um diamante fabuloso disponível por 3 euros em qualquer loja chinesa perto da TUA casa: Wang Ya Se (Calvin Chen provável copia barrata de Calvin Klein) esta prestes a juntar-se a turma conjuntamente com o discreto sosie de Bruce Lee: Ding Xiao Yu (Aaron Yan) e os seus honráveis 8500 pontos.

Se o Ding faz uma entrada discreta na turma sendo maltratado pelos seus camaradas, o mesmo não é o caso para o Wang que com as suas citações de Shakespeare e os seus flashbacks de lutas passadas com efeitos especiais capazes de ferir o orgulho dos realizadores do matrix; desafia todos e todas com a segurança que apenas um burguês lutador com 500 kg de “hairu jeru” no cabelo poderia ter.


No outro lado, os pais dos alunos entram em discussão com o director e o seu magnífico bigode, assim como o director adjunto e o seu magnifico penteado (uma eventual fusão dos dois homens poderia dar a luz ao possível homem mais belo do universo), cada um decidido a tornar a escola numa privada de sonho com golfe e sauna e isso apenas para alimentar os seus egos de pais milionários.


Frente a tanta emoção o director caindo inconsciente acaba por comprometer a realização do edifício de sonho e ajudar os decoradores da série e o seu orçamento mais que limitado a não ter que pedir mais dinheiro a sua lucrativa produção para pagar os novos cenários.

Entretanto a sala de aula começa a ferver quando a encantadora professora de inglês, resolve aparecer depois de uma sucessão de planos de câmara a apontar para o lugar mais precioso da professora… O seu coração!

Com efeito a professora esta mais do que motivada para permitir aos alunos um acesso a universidade, e suficientemente pura para não exercer o mínimo parecer de personalidade ou qualquer autoridade para com a sua querida escumalha asiática. Nada de dramas! Pois a professora beneficia da protecção do sensível e excessivamente preenchido de testerona Da Dong, que ao ver o tratamento insolente do arrogante Wang Ya Se desafia o burguês para uma luta “mano a mano” ou de chinês dred republicano a chinês dred republicano segundo as interpretações.

O dito é prometido e enquanto os dois traquinas aquecem os seus punhos de ferro é a ocasião para o telespectador em agonia assistir ao flashback do início da relação de amor silencioso entre a professora e o seu aluno… Resumindo: Ferido por uma batalha gloriosa Da Dong é curado pela professora e depois de assumir as suas fantasias pré-adolescentes de lençóis femininos jura fidelidade a professora e ao seu sonho de um mundo melhor, um mundo de adolescentes violentes talvez, mas um mundo de adolescentes violentos com diploma!


Enquanto se aproxima o fim do episódio fazendo bater o coração dos heróis que resolveram enfrentar a série por inteira, tudo acaba com a promessa de uma luta memorável com auras luminosas a dragon ball, concertos de pianos em ginásios escolares e mortes dramáticas de pais mafiosos.

Deixo então o leitor em agonia, e em mal de vida social (sinceramente ler esse texto por inteiro deve levar ao pensamento de qualquer um a eventualidade de um grave problema social) com a ameaça de um eventual comentário ao segundo episodio, só vos resta então rezar pela preguiça do triste escritor deste patético primeiro artigo para não repetir o seu desesperante primeiro intento.

The end (?)